Com o início da Copa do Mundo se aproximando, cada dia mais a atenção e o interesse da mídia e da torcida estão voltados, evidentemente, para o principal evento de futebol do planeta.
E é nesse cenário que os dirigentes de um clube que já não possui grande espaço no noticiário, e com uma torcida cada vez menos presente, se aproveitam para encaminhar a instituição para seu fim.
O clube: Associação Portuguesa de Desportos. Seu presidente: Alexandre Barros.
Foi matéria em alguns portais especializados a notícia da demolição das tradicionais piscinas do clube, algo que gerou surpresa e revolta de seus sócios e torcedores.
Tal “obra” foi realizada sem as permissões legais e sem o conhecimento e consentimento dos órgãos fiscalizadores do clube, o que inevitavelmente ocasionou mais problemas à combalida instituição.
O que motivou e ainda motiva as ações do seu mandatário ainda é um mistério, mas a Portuguesa nos últimos anos vem caminhando a passos largos para sua extinção.
No clube não há união. A disputa pelo poder é marcante em sua história. No entanto, o atual presidente elevou a demonstração de poder e intransigência a outro patamar, o que causa ainda mais tumulto no ambiente rubro verde.
A última prova disso foi a intimidação realizada em reunião extraordinária, cuja pauta era o motivo da demolição das piscinas, momento em que o Alexandre Barros protestou sobre o vazamento da notícia e orientou os jornalistas presentes no evento a respeito de quais assuntos poderiam publicar.
Tudo isso apenas comprova que não há consenso, união e trabalho para o ressurgimento do clube no cenário do futebol nacional, mas sim a suspeita de atendimento a interesses pessoais em detrimento da instituição.
Ser relegada a torneios estaduais de menor expressão parece ser cada vez mais o destino e lugar da então forte e simpática Lusa.