Nos últimos dias temos visto nos noticiários os desdobramentos da disputa ocorrida em campo para a cobrança de falta e pênalti que houve entre Neymar e Cavani, jogadores e grandes estrelas do milionário Paris Saint Germain.
Por se tratar de um elenco recheado de jogadores de renome, é evidente que a disputa por um maior destaque iria se aflorar à medida que novas estrelas fossem contratadas.
Na última janela de transferências, o clube francês contratou mais dois brasileiros: O já mencionado Neymar, e o veterano lateral Daniel Alves.
Contratado a peso de ouro e com enorme repercussão na mídia por sua contratação, Neymar chegou com o intuito de buscar ser o grande destaque da equipe, o grande protagonista do time parisiense, visando assim de tornar o melhor jogador do mundo.
Com alguns jogos disputados, tendo feito gols feitos e dado assistências, o brasileiro se sentiu no direito de assumir o papel de principal responsável para a execução das cobranças de bola parada, visando assim um maior número de gols e mais destaque.
Porém, o que ele não observou, ou não levou em consideração, é que o no elenco do PSG, Edinson Cavani já vinha desempenhando essa função, visto ser ele, até a chegada do atacante brasileiro, o principal centroavante da equipe e executor na cobrança de tais lances.
Em um gesto de arrogância e prepotência, Neymar desrespeitou a hierarquia que ali existia, tomando pra si o direito de efetuar as cobranças de bolas paradas no jogo.
Para conseguir esse direito, ele teve que se valer da ajuda do lateral Daniel Alves, que agiu como se fosse um “irmão mais velho”, o que torna o ato ainda mais patético.
Tal gesto serviu apenas para mostrar que Neymar ainda não tem a maturidade necessária para tornar-se o autêntico protagonista, muito menos tem voz ativa para conseguir por mérito próprio, a conquista dos direitos dentro de campo.
O episódio ocorrido deixou evidente ainda que o elenco pode não estar unido em prol do clube, na conquista de resultados positivos e conquista de títulos. Deixa a impressão que estão preocupados apenas em buscar o destaque individual, tendo ficado em segundo plano o espírito coletivo de equipe.
Essa disputa interna pode acabar minando as chances do time em alcançar as metas que foram estabelecidas, acabando o PSG se tornando apenas uma decepção do cenário futebolístico mundial.
O treinador deve agir o mais rápido possível para resolver esse conflito entre seus comandados, antes que a disputa de egos acabe por lhe tirar a voz ativa do comando do estrelado plantel parisiense.